segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Reunião de Pauta do Dois Vezes Um

- Eu acho que está faltando um apelo visual no Dois Vezes Um

- É impressão minha ou você acabou de colocar um link para o mesmo lugar em que estamos conversando e que, possivelmente, leva as pessoas para o mesmo lugar que elas já estão?

- Isso. É um link para aqui mesmo.

- Deve ter alguma figura de linguagem que defina isso aí que você fez. Sei que não é metáfora nem hipóerbole, porque são as duas únicas figuras que sei do que se tratam. 

- Deve ser uma gradação remissiva ou coisa assim.

- Mas é um tanto inútil, não? É como entrar em um carro pelo lado do motorista. Sentar, dar a partida e, em vez de acelerar, desligar o carro e sair pela outra porta. 

- Mais ou menos isso. Só que o seu exemplo é definido como idiotice. O meu link é uma gradação sistemática.

- O que você sugere para ilustrarmos o Dois Vezes Um?

-  Olha aí, falou mal mas tá usando a gradação anti-tangênica.

- Essa gradação é remissiva, sistemática ou anti-tangênica?

- Sei lá. Não sou o Pasquale. 

- Já te contei que uma vez perguntei pessoalmente ao Pasquale o diminutivo de moto? A dúvida era se era motinho ou motinha.

- E o que ele disse?

- Que iria chutar. E que o chute dele era motinho. 

- O Pasquale assumiu que iria chutar?

- Assumiu. A partir de então, sempre que eu precisei usar o diminutivo de moto, recorri à motolina.

- Motolina?

- É. Nesse mesmo dia do Pasquale, horas mais tarde, contei ao meu pai o ocorrido. Ele foi taxativo "até minha vó sabe que o diminutivo de moto é motolina". Falou com tanta certeza que não tive como duvidar.

- Mas seu pai não é o Pasquale.

- Mas falou com uma certeza que eu acho que convenceria o próprio Pasquale. 

- Será que podemos passar adiante essa conversa toda de Pasquale, links com gradação retroativa e falar sobre as imagens no Dois Vezes Um?

- Sim. Pensei em colocar um apelo visual no site. Umas tirinhas ou algo assim. A gente publicaria dois caboclos conversando. Manteria os diálogos, mas atrairia pessoas que só vêem as figuras ou que são analfabetas.

- A idéia é boa. Já pensou na situação em que os dois personagens conversariam?

- Ah, acho que sentados em um banco de praça ou jogando videogame resolveria. É na frente da TV ou no banco da praça que saem as maiores bobagens que se fala por aí.

- Quem senta em banco de praça para conversar e falar besteira?

- Além do Cazalberto? Meu pai.

- Considerando a Praça é Nossa e seu pai como referências, acho que realmente as praças do Brasil são um celeiro de asneiras no país.

- Bom, então, vamos criar as tirinhas?

- Vamos. Deixa eu abrir o Paint Brush para ver no que dá. 

- Faz algo bem feito, hein. Não vai esculhambar. 

- Não, não. Estou até pensando em usar umas imagens bacanas, de gente bonita. 

- Tipo o Lionel Ritchie e aquela ex-vocalista do Kaoma?

- Isso. Mas eu sempre achei que no lugar do cabelo do Lioenel, ficaria legal uma bolacha Maria.

- Eu sempre achei que no lugar do cabelo dele ficaria melhor uma bolacha de água e sal. 

- Hummm. Peraí, deixa ver o que sai aqui. 

- Ok.

- ...

- ...

- Pronto.

- Que rápido! 

- É. Eu manjo de Paint Brush.

- Posso ver?

- Sim. Vou mandar no seu email. 

- Beleza. Valeu.



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- Em breve.

- O quê?

- Dois Vezes Um também com tirinhas.

- Ótimo. Agora, chega dessa gradação simeônica. Já me irritou.

2 comentários:

Binson disse...

Pô, o link é bom pra quem lê no Morfina!!!

Unknown disse...

caralho, nunca vi uma montagem tão foda na minha vida!