segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ia Para o @Yougol, mas Achei Infame Demais

- Já não basta um campeonato sem mata-mata, ainda temos que aguentar o Luciano do Valle.

- Ele tá cada vez pior. Não acerta um nome de jogador.

- Não acerta. Comecei a perceber que ele tava de mal a pior quando passou um jogo inteiro do Santos chamado o Kléber, o lateral esquerdo do time na época, de Valmir.

- E tinha outra Valmir no Santos? Ou na lateral?

- Eu tenho a impressão que nunca teve um Valmir no futebol brasileiro em toda a história, que dirá no Santos daquele jogo.

- Detalhe que eu já reparei: os repórteres nem avisam mais que ele tá errando.

- Ah, a anta do Neto até tenta uma ou duas vezes, depois desencana. Acha melhor ficar quieto para ver se passa despercebido.

- E ontem no jogo contra o Grêmio, você viu?

- Perdi. O que rolou?

- Então, o Grêmio tá com um time bem caquético, manja? Tem um monte de desconhecido mais o Douglas e o Victor. O resto é um catado separatista.

- Vixe, se com jogador conhecido o Luciano do Valle confunde, imagino com nego desconhecido.

- Não confundiu ninguém.

- Não?

- Não. Adotou que todo mundo do Grêmio chamava Adilson e mandou ver. Adilson com a bola, Adilson toca para Adilson. Lateral bola, cobra Adilson. E daí para baixo.

- Só narrava certo quando o Corinthians pegava a bola?

- Mais ou menos. Às vezes apareciam uns Adilsons no Corinthians também.

- E você viu que o Liedson fez um gol com uma chuteira de cada cor?

- Eu vi. Mas o Luciano do Valle, não.

- Ele tava dormindo na hora que saiu o gol?

- Não. Tava bem atento. Mas disse que o Liedson fez o gol com um Adilson de cada cor.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Post Mais Fofo da Cidade

- Já reparou que não tem bandido usando aparelho nos dentes?

- Como é?

- Sempre que a gente vê nego sendo preso na TV, nenhum dos meliantes usa aparelho. Já reparou?

- Não. Sempre fico olhando a camisa do Corinthians e babando.

- Falando nisso, porque todo corintiano tem orgulho de ser chamado de bandido e de pobre, todo palmeiresne tem orgulho de ser chamado de porco e carcamano e nenhuma sãopaulino tem orgulho de ser chamado de bambi ou gay?

- Você acha que falta um certo orgulho gay?

- Sei lá. Mas eu não queria ser preso jamais. Mas não me importaria em passar a noite com alguém do mesmo sexo que eu, como a Roberta Close ou o vocalista do Kid Abelha.

- Mas eu acho que, no caso, é A vocalista do Kid Abelha.

- Então, se ela fosse homem, não me importaria. Enfim, não vejo problema em nada disso aí. Ser ladrão é que é embaçado. E mesmo assim, como corintiano, não me ofendo.

- De volta à sua questão, sobre bandido de aparelho, de duas uma. Ou os bandidos não se importam com os dentes ou os bandidos de aparelho são muito espertos e nunca, jamais são pegos.

- É verdade. Já reparou quem se importa muito com os dentes?

- Bandidos espertos?

- Não. Idosos. O que, aliás, é um desperdício.

- Como?

- Eu vejo cada vez mais idosos ou pessoas que passaram dos 50 de aparelho.

- E o que tem?

- Nada. Só que eu acho que chegando aos 50, se tiver com os dentes zuados, vou preferir arrancar tudo e usar dentadura a colocar aparelho.

- Pusquê?

- Sempre quis usar dentadura. Queria fazer uma sob medida e pedir uma com uns caninos bem grandes e afiados.

- Quer se passar por vampiro?

- Nada. Sempre tive dificuldade em abrir plastiquinho. Com o dente afiado, fica mais fácil.

- Por que você não abre ocm a unha?

- Já tentei deixar crescer, mas não consigo.

- Rói?

- Quem me dera. Ainda se eu tivesse os dentes afiados. Mas quando eu tiver minha própria dentadura, aí ninguém me segura. Roo unha, corto plastiquinho e ainda usarei aparelho.

- Aparelho sobre a dentadura?

- Tudo o que tenho direito. Mal vejo a hora de chegar aos 50. 

- Falando em vampiro e medo,m sabe o que me dá medo?

- Vampiro? Idoso de aparelho?

- Não e não. Senhoras de cabelo longo, grisalho ou branco. Sempre que não tenho nada o que pensar, penso nisso. Fico me perguntando porque isso me dá medo.

- Simples. Elas parecem bruxas.

- Cacete, é mesmo. 

- Viu.

- Droga. E agora, no que vou pensar quando não tiver o que fazer?

- Na morte da bezerra. Que tal?

- Ela morreu?

- Ai, ai.

- E isso é jeito de dar uma notícia dessa, assim, de supetão? Sem me preparar antes? E agora, como eu faço? Como, como?

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Volta do VerICQ, com Daniell

Daniell: Tá divertido vendo o Libertad tomando uma sova.

Sérgio: Onde? Quanto tá?

Daniell:
No Sportv. 4 a 2 pro Velez. Sendo que o Libertad só se salvava com vantagem de 4 gols.
E agora sairam dois gols em menos de três minutos. Pro Velez.

Daniell: Acabou. E eu aqui ainda achando que dava pro Libertad virar. Agora é Vascão.

Sérgio: Opa. Esse ano sou Vascão.

Daniell: hahaha. Pode confiar. É Vascão vice na Copa do Brasil.

Sérgio: Nada. É Campeão! Só sobrou ele de time grande.

Daniell: E desde quando isso é empecilho pro Vasco ser vice? Camisa não ganha jogo não.
Mas perde que é uma beleza.

Sérgio: Ganha, camisa ganha. Se fosse Palmeiras ou Botafogo, dava para dar zebra. Mas o Vasco não é assim...
Daniell: A bem da verdade, eu tô torcendo pro vasco ser vice. Acho bem digno a gente manter o título de vice.

Sérgio: Esse ano é nois. Casaca! Casaca!

Daniell:
A turma é boa, é mesmo da fuzarca! Taí um belo grito.

Sérgio:
Eu acho um grito muito bom. Queria ser vascaíno.

Daniell: É bem bom mesmo. É um grito perfeito pra quando se fica velho. Eu não gostaria de ver meu avô gritando "silêncio na favela". Mas "casaca, casaca" cai como uma luva.

Daniell: "Vasboêmios". Taí um nome de torcida que não deu certo.

Sérgio: Existe Vacachaça?

Daniell:
Não. Mas eu já tentei emplacar a XaVasca.

Sérgio: Flaxota.

Daniell: Isso. É a versão vascaína da Flaxota.

Sérgio:
E vascãochoro? Dá pra ser sofredor e canalha ao mesmo tempo.

Daniell: hahahahahahha. Vascorno.

Sérgio: Bacalhordas.

Daniell: Bacalhordas é perfeito. Vasconorréia.

Daniell: Que não combina, mas é bom.

Sérgio: É excelente. E Vasco da Gema?

Daniell: Vasco da Gema dá um ótimo nome pra torcida infantil, hein.

Sérgio: Vasco da Goma é a torcida quem ao sai de casa.

Daniell: Vasco da Grana é a torcida da nova área vip.

Sérgio:
Vasco da Juma é formado por sósias da Cristiana Oliveira.

Daniell: Basco é pra quem não decidiu ainda se torce pro Vasco ou pro Barcelona.

Daniell: E tem a famosa FlaVasco, que é a torcida com mais distúrbios mentais que existe. Todo encontro da Flavasco sai morte.

Sérgio: Carmeurico Mirandas, formada por sósias do Eurico com abacaxis na cabeça.

Daniell: Cruz de Malte é a dos vascaínos chegados num uísque.

Sérgio: Vixe, Vixe, Vixe da Gama, a torcida mais provocativamente infantil que já houve.

Daniell: E tem os Portugays também.

Sérgio: Todos e todas de bigode nessa aí.

Daniell:
Tem os Avacalhaus, que não se levam a sério. E a torcida baiana, a Cuscuz de Malte.

Sérgio: Cruz do Mau, Tche, formada por satanistas gaúchos fãs de Slayer e de Gaúcho da Fronteira.

Daniell: Essa é a mais barra pesada. Eu não mexo com Gaúcho da Fronteira não. O cara é sinistro.

sábado, 14 de maio de 2011

Especialmente Para o Moóca.

Carpegiani demitido, melhor notícia do dia. Já vai tarde!


  • Sérgio Vinícius Buchabick Desculpe informar, mas ele já foi readmitido.
    há 13 horas · 
  • Rogério Vaquero seguinte: pelo que li agora, só não foi confirmada a demissão porque ele ainda não falou pessoalmente com o presidente. até aí, beleza. agora, se o são paulo readmiti-lo pode fechar o clube pra balanço, porque a coisa tá mais feia do que se imagina.
    há 13 horas · 
  • Rogério Vaquero em tempo: esperar o final da copa do brasil e trazer o sillas também não é mau negócio
    há 13 horas · 
  • Sérgio Vinícius Buchabick Eu acho o Sillas muito bom. No Avaí. Saiu de lá, perde os poderes (como ocorreu no Grêmio e no Flamengo). Se sou o SP, trago o Tite a peso de ouro. Se o time do Carpa não tava jogando bem, o Tite implanta a jogabilidade depois de bastante treinabilidade, manja? Ou isso ou contrata o Ismael de Jesus.
    há 13 horas ·  ·  1 pessoa
  • Rogério Vaquero não vamos esquecer do cilinho
    há 13 horas · 
  • Sérgio Vinícius Buchabick Já tinha esquecido. Agora, mais 2 anos de terapia...
    há 13 horas · 
  • Rogério Vaquero hahahahahahahha
    há 13 horas · 
  • Rogério Vaquero só um adendo sobre o cuca: apesar das restrições que também tenho, pelo que eu me lembre a base do time do são paulo campeão do mundo em 2005 foi montada por ele. depois, o leão chegou e o autuori completou o lance. mesmo o esquema tático com três zagueiros acho que começou com o cuca. mas posso só estar falando merda
    há 13 horas · 
  • Sérgio Vinícius Buchabick O Cuca é indicado, sim. Desde que a diretoria tenha o timming de demiti-lo antes de começar as quartas de final. Aí, meu chama, pode chamar até o Oswaldinho que o time é campeão. Mas precisa demitir antes que o Cuca dê das dele.
    há 13 horas ·  ·  1 pessoa
  • Rogério Vaquero você está querendo dizer que dar uma cucada e dar uma parmerada é praticamente a mesma cousa? olha que o oswaldinho é um bom nome, apesar do nome ridículo
    há 13 horas ·  ·  1 pessoa
  • Sérgio Vinícius Buchabick Em termos de papelão, é a mesma coisa. Mas o Cuca faz papelão quando a coisa aperta (funis de mata-mata ou poucas rodas do fim). O Parmera, quando afrouxa (toma nabo de time pequeno e que, em tese e na prática, são fáceis).
    há 13 horas ·  ·  1 pessoa
  • Rogério Vaquero e falando em nome de técnico, o carpegiani tem como único mérito abrir o apetite sempre que lembrado
    há 13 horas ·  ·  1 pessoa
  • Sérgio Vinícius Buchabick Taí um ponto. Assim como o Lula à Pereira.
    há 13 horas · 
  • Rogério Vaquero e o saboroso zagallo à cabidella
    há 13 horas · 
  • Daniel Novaes Bucha e Rogéria. Esse papo tá muito bom! Falando de dois assuntos que mais gosto, Palmeiras e Cuca. Não dá pro por diretamente no 2 x 1? Abração!
    há 41 minutos · 

quinta-feira, 12 de maio de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Banhos Públicos em Lugares Nada Privados

- Por que você tá de capacete?

- Ah, ganhei de uma mendiga. Peraí que vou tirar.

- O quê?

- Ganhei de uma mendiga. Peraí que vou tirar?

- Tira o capacete, que não entendo nada do que você tá falando.

- Peraí, vou tirar.

- O quê?

- Pronto. 

- Argh. Sua cara tá preta.

- Sério? Acabei de tomar banho.

- É. Parece carvão. 

- Preciso ver no espelho.

- Pega esse. Olha.

- De onde você tirou esse espelho tão rápido?

- Não importa. Olha.

- Eita!

- Viu?

- Hummm. Já sei. Deve ter sido a mendiga que me deu esse capacete. A gente acabou de tomar banho junto. 

- Eu vou só recapitular, para ver se entendi e se não perdi minha sanidade. Você tomou um banho com uma mendiga, banho esse que te deixou mais sujo, e ela te deu um capacete, para você vir trabalhar?

- Do jeito que você coloca, parece maluquice. 

- Existe um jeito de isso não parecer maluquice?

- Olha, eu estava vindo para cá. Sempre passo em uma praça que foi tomada por uns sem-tetos. Quando passo por lá, até afrouxo o passo, porque gosto de me misturar, sabe?

- Sei.

- Bom, aí num dos cantos dessa praça, que dá de frente para a Via Anchieta, tinha uma mulher se banhando, mas tipo aqueles banhos de gato. Ela pegava uma esponja e passava no rosto e coisa assim. Com o sol matutino batendo nela, que estava com um belo vestido esfarrapado e amarelo, e os carros passando em alta velocidade ao fundo, me emocionei. 

- E fez o quê? Puxou um papel de pão e escreveu uma poesia?

- Quase. Eu sorri. 

- E aí?

- E aí que ela sorriu de volta. E acabou de convidando para seu banho.

- E você aceitou?

- Tenho uma política: nunca recusar tomar banho com uma mulher. Nunca neguei esse tipo de convite.

- Já te aconteceu muito?

- Primeira vez. Mas não quis perder a chance.

- Tá, e aí você se banhou?

- Sim, estilo banho de gato. Ela pegou uma esponja e passou no meu rosto. Depois, fumamos um cigarro. Ela perguntou se tinha sido bom para mim, eu disse que sim e pronto, vim embora.

- E o capacete?

- Ah. Então, quando eu estava saindo, ela me chamou de volta.

- Para?

- Disse que meu cabelo tava todo zuado, por causa do banho. Perguntou se queria que ela secasse ou penteasse.

- E ela não fez uma coisa nem outra?

- Mais ou menos. Pedi para ela fazer tudo o que eu tinha direito: secar e pentear. Aí ela começou a baforar uns restos de fumaça de Hollywood vermelho no meu cabelo. 

- Tá. 

- Aí quando terminou, disse que infelizmente tava sem pente. Mas tinha um negócio que me deixaria mais bonito. E me deu esse capacete. Legal, né?

- Lindo. Mas olha, ela só sujou sua cara. Se fosse você, iria ali no banheiro e dava uma esfregada.

- Vou manter. Já já volto para casa e vai que no caminho a encontro de novo. 

- Você acha que ela ia se ofender se te visse limpo?

- Pelo contrário. Mas se eu me limpar, vai que perco a oportunidade de tomar outro banho com ela.