- Eu acho que o disco Exile on Main St. dos Stones deveria ser tombado pelo Patrimônio Histórico como, a rá!, patrimônio histórico da humanidade.
- Eu acho o mesmo. Além desse disco eu colocaria também a atual camisa do Peñarol sem patrocínio. Sai o patrocínio, entra o patrimônio.
- Mas ela nem tem patrocínio mesmo.
- Melhor ainda. Assim o patrimônio não tem que chegar dando cotovelada ou pedindo licencinha.
- Ai, ai.
- Outra coisa que, por mim, deveria ser tombada pelo Patrimônio Histórico: Amelia Vega.
- Boa pedida, embora ela não seja uma coisa no sentido objetico da palavra.
- Mas é uma coisa, não? Tipo "coisa bonita, coisa gostosa, quem disse que tem que ser magra para ser maravilhosa?".
- Roberto Carlos sabe das coisas, embora a Ameli Vega também não seja gorda.
- Não importa.
- Sabe o que mais eu tombaria como patrimônio histórico? A novela Chocolate com Pimenta. Rapaz, que novela boa.
- Eu gostei também. As primeirs 4 temporadas de Malhação e ainda uma coletânea que baixei ontem do Charlie Brown Jr. também poderiam ser tombadas. Ou acha que exagerei?
- Não, não. Tens razão. Eu tombaria também a Daniela Cicarelli como patrimônio histórico. Pode?
- Se a gente fizer umas adaptações, acho que rola.
- Como assim?
- Se a gente incluir junto com ela o Ronaldo Gordo. E ambientar os dois no Castelo de Chantilly, no momento que casaram, fica mais fácil.
- Quer tombar esse casamento como patrimônio histórico?
- É. Se não der, a gente tenta incluir nos matrimônios históricos. Aí não tem erro.
- Ai, ai.
- Acha que exagerei?
- Não, exagero seria colocar o Pinel como manicômio histórico ou o Fontoura, como biotônico histórico.
- A gente faz tanto trocadilho estúpido aqui que se o Humberto Gessinger lesse isso, ficaria orgulhoso.
- Ou ele ou o Arnaldo.
- Que Arnaldo?
- O Antunes. Manja?
- Arnaldo Antunes?
- Isso. Aquele tribalista histórico.