- É impressionante como tem nome que não combina com homem. Déboro, por exemplo.
- Você conhece algum Déboro?
- Não. Ainda bem. E também não conheço nenhum Tatiano, Marílio, Sofio e Vanuso. Esses nomes não cabem em homem, só em mulher.
- Tem um Edno, que joga na Portuguesa. Nome de mulher passado para o masculino. Há uns dois ou três Vandinhos jogando por aí também. Nome de menina de família mal-assombrada passado para o masculino.
- Achei que o masculino de Vandinha fosse Feioso.
-Eu também, até conhecer esses Vandinhos. Ou esse Vandinho, não sei se é o mesmo jogador que troca muito de clube.
- Falando em nome de jogador, ultimamente eu tenho reparado que os nomes nas camisas do Palmeiras são os mais legais que têm por aí. Pelo menos o do Armero e o do Cleiton Xavier.
- Por quê?
- Porque como o Armero chama Pablo Armero, na camisa fica P. Armero. Que parece Parmero, o masculino de Parmera. E Parmera, todo mundo sabe, é o nome correto de se falar Palmeiras. Pode perguntar para qualquer um no Bixiga.
- Eu gosto muito de jogadores com mesmo nome que os times. P. Armero combina direitinho com Palmeiras. Assim como o Ramalho, que jogava no Santo André, combinava com o time, que tem o apelido de Ramalhão.
- Bacana isso mesmo. Por essa lógica, Márcio Santos, Fábio Santos, André Santos e mais um monte de nego deveriam jogar no Santos.
- Não que deveriam, mas seria legal. Assim como seria legal aquele jogador italiano, o Di Bambi, jogar no São Paulo.
- E o Palermo, da Argetina, no Palermo da Itália. E o Michael Phelps no Náutico, por motivos óbvios.
- Falando em Náutico, você considera Remo versus Timão o maior confronto aquático do futebol?
- Tem o Velo Clube também.
- Mais um nome de mulher passado para o masculino.
- Mulher?
- Bom, vela não é bem mulher, mas é coisa no feminino. Tá valendo.
- ...
- Você falou do Cleiton Xavier lá em cima. Por que gosta do nome dele?
- Lá em cima?
- Isso, umas linhas ali para cima. Não sei quantas.
- Bom, na camisa do Cleiton Xavier fica estampado C. Xavier. Sempre que eu leio, imagino Chico Xavier.
- Se fosse, seria especialista em gol espírita.
- Essa piada já foi feita exaustivamente com o Alan Kardec, do Vasco.
- Verdade. Mas nunca vi ninguém falar que ele seria especialista em passe. E mais ainda em "passe psicografado".
- Em passe, ok, a piada é válida. Mas passe psicografado não dá. O correto é passe telegrafado.
- Ah é. Deve ser por isso que não vi ninguém falando isso, então.
Um comentário:
Falando em versão de outro gêneros de nomes, no aniversário do Scott, a garçonete que atendia a nossa mesa chamava-se Leandra, como eu.
Muito bom o téte-à-téte, Sérgia. Um dos seus melhores.
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