— Tu não é o Diabo nem a pau.
— Duvidas de mim, pobre-diabo?
— Espera aí. Mas você está dizendo que o Diabo sou eu ou é você?
— Isso é só uma expressão. Eu sou o Diabo, e tu és o pobre-diabo. Ou burro. Ou pobre-burro, melhor.
— Eu posso ser burro. Ou pobre-burro. Mas tu não é o Diabo nem a pau.
— Peças qualquer coisa e eu provo.
— Mas e o que você vai querer em troca?
— Tua alma. É o de praxe. Pelo regulamento eu nem posso pedir outra coisa.
— Pois bem. Então eu quero ser o Diabo.
— Mas se eu fizer com tu sejas o Diabo e eu ficar com tua alma, então tu serás o Diabo e eu, o pobre-diabo.
— Sem contar burro.
— Que Diabo! Tu vais é para o Inferno.
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4 comentários:
Hahahah.
Gosto muito de díalogos recursivos.
O Diabo usa a segunda pessoa o tempo todo, e no fim desencana, é isso?
Não, meu editor. Tava errado...
Ui, a menina ficou doída. :-P
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