- Vai, Corinthians!
- Saravá, São Jorge.
- Uma dúvida me ocorreu agora.
- O time ideal? Essa é fácil: sacamos o Tcheco e o Willian. Colocamos o Dentinho e o Leandro Castan e pronto. Não tem como dar errado.
- É... Mas não era isso.
- Ah.
- Queria saber o seguinte: se eu encontro uma prostituta na rua, mas à paisana.
- Defina paisana.
- Ah, em horário não comercial dela. Fora do expediente de trabalho e vestida com sobretudo.
- Sei.
- E ofereço uma grana para transar com ela. Ela aceita?
- Hummm. Pensemos.
- Sim.
- Se eu te encontrar na rua. Você é jornalista, mas está fora do seu expediente.
- Certo.
- E eu te pedir um texto. Você escreve?
- Depende de qual for o assunto. Depende de quem pedir, do jeito que pedir. Depende também o quanto eu vou ganhar com isso. Mas considerando que seja um assunto que eu entenda, que seja você quem peça e que me pague um valor justo, acho que escreveria, sim.
- Eu não escreveria se você me pedisse, não importa o jeito ou a grana. Logo, acho que, se eu pedisse, a prostituta transaria. Se você pedisse, não. E pior: ela poderia te processar por assédio sexual.
- Nossa. Aí, sim, eu ia me dar mal.
- Mas, por outro lado, se você estivesse andando na rua e uma prostituta te abordasse, você poderia processá-la por assédio também.
- E se ela me pedisse um texto, eu poderia processá-la por assédio?
- Poder processar, você pode processar quem você bem entender. O duro é ganhar a causa.
- Rapaz. Estou achando que é melhor, então, eu não me envolver com prostitutas.
- É. Você só tem a perder.
- Mas, me diga, se eu estou andando na rua e um travesti me aborda, pedindo um texto. Eu posso processá-lo por assédio?
- Olha, como eu disse, você pode processar quem você quiser. O duro é ganhar.
- Mas e se ele fosse muito insistente. Me segurasse pelo braço e não me deixasse ir até escrever?
- Mesmo assim, acho difícil.
- E se ele estiver com a piroca para fora, enquanto pede encarecidamente o texto?
- Nesse caso, acho que aí sim, você pode processar.
- Ah, que bom. Não vejo a hora de um travesti com o pinto para fora me agarrar e exigir um texto.
- É sério isso?
- Então... eu acho que...
- Por favor, não responda. Vamos mudar de assunto. Se não, vou acabar de processando por assédio moral.
Um comentário:
meu Deus, que nó!
se falar de time dos sonhos eu acho que vou entender melhor!!
rsrs
bjss
deb
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