sexta-feira, 29 de abril de 2011

Vamos Falar de Supino

- Tem um amigo meu que tem uma teoria sobre a Dona Canô.

- Que ela não é a mãe biológica de Caetano e Bethânia? Compartilho com a opinião.

- Como é?

- Tá na cara que ela não é a mãe deles. Foi adoção ou chocadeira.

- Olha, ele nunca falou sobre isso. A tese dele é que para qualquer assunto mundial, quando a imprensa não tem a recorrer ou mesmo quando tem, dá uma entrevistada na Dona Canô. 

- Sabe que tem ele tem certa razão.

- Pois é. Pensei nisso hoje, quando a vi comentando o casamento real.

- Por falar em casamento real, agora que já foi, é só esperar o divórcio surreal e partir para o abraço.

- Como é que é? 

- Agora é aguardar o divórcio surreal e partir para o abraço.

- Tipo um frango depenado fazendo o desquite?

- Isso. Ao mesmo tempo em que o príncipe canta Touradas em Madri de sunga e a até então princesa, caminhando no teto e petecando um dente canino com a perna esquerda, recita "Fogo na bomba". De trás para a frente. 

- Com muita pompa e glamour, groselha é servida para os convidados, todos muito semelhantes aos Curly, dos 3 Patetas.

- Na hora de dizer "aceito a separação", o princípe sopra uma língua de sogra e se dá por feliz.

- No momento em que se tem de assinar os papéis, a até então princesa, vestida com um macacão que ganhou na promoção "Visite Perus com o Molejão", tira uma BIC quatro cores do bolso mas a tinta verde acabou e ela não consegue escrever.

- Aí há muito corre-corre, muito diz-que-me-disse, intervenção da turma do deixa disso, ação pessoal dos panos quentes, e, na confusão, em vez de assinar o divórcio, ela escreve uma receita de pudim de pão.

- E acaba a cerimônia. Ambos continuam casados, mas agora com um contrato de pudim de pão de gaveta. Daqui para a frente, o primeiro que pedir desquite será obrigado a comer o doce mais esúpido inventado pela humanidade.

- Fios de ovos?

- Não, pudim de pão. 

- E os fios de ovos?

- A princesa guardou a receita, para quando eles forem fazer a adoção surral.

- Não seria surreal?

- Não, surral mesmo. A criança vai apanhar para porra. Chute, soco, tapa, dedo no olho.

- Nossa, esse casal é brabo, né?

- Realcionários, praticamente.

Um comentário:

Eli(BA) disse...

É muita loucura pra mim, bixo! Preciso me retirar pra um pouco de normalidade... vou ali cheirar Nescau e chupar a quina da mesa.