- Uma vez, eu peguei uma camisinha, enchi de sal grosso. Aí, completei os espaços vazios com água buricada, dei um nó e joguei no telhado do vizinho.
- Tudo isso foi revolta por não ter transado nesse dia?
- Não, não. Fiz isso quando tinha oito anos. Não era sexualmente ativo.
- Por que você está me contando isso?
- Porque eu estava tentando lembrar a coisa mais idiota que já fiz, sem estar sob efeito de álcool ou de outras substâncias proibidas em mais de 40 estados norte-americanos. E acho que foi isso aí.
- Você não era sexualmente ativo, certo?
- Certo.
- Tinha oito anos.
- Isso. Você tá bom de memória hoje.
- Comprou a camisinha?
- Não. Achei caida, aberta, no chão da rua de casa.
- Usada?
- Er...
- Taí, acho que é a coisa mais idiota que você já fez mesmo.
- É...
- Mas veja pelo lado bom, poderia ser ainda mais idiota. Você poderia ter colocado cominho também dentro dela.
- Como cominho faria meu ato ser mais idiota?
- Qualquer coisa com cominho é mais idiota.
- Não sei porque essa ojeriza por cominho.
- Cominho é a coisa mais nojenta do mundo. Não pe pra por na comida, não sei porque insistem nisso.
- Eu já acho que frango e catupiry não se misturam. E que moela é coisa do demônio. O resto, não tem problema.
- Falando em frango com catupiriry, uma vez pedi uma pizza de camarão com cheddar, bacon, carne seca, coração de frango com umas pitadas de unha de coreano morto cobrindo tudo.
- Te entregaram?
- Não, claro que não. Mas isso foi a coisa mais idiota que já fiz sem estar sob o efeito de nada. Só pedi a tal pizza para ver o que o atendente diria quando eu chegasse à parte da "unha de coreano morto".
- E o que ele disse?
- "Vai cominho, senhor?". Ai fui obrigado a desligar o telefone. Tem gente que não sabe brincar.
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